Você tenta controlar a alimentação, mas quando a ansiedade bate, é impossível resistir? Aquela vontade incontrolável de comer — especialmente doces — pode ser mais do que falta de força de vontade. Os hormônios têm um papel direto nessa ligação entre ansiedade e fome.
Neste artigo, você vai entender como o desequilíbrio hormonal pode ser o vilão por trás da sua ansiedade e do apetite exagerado.
Você sente uma vontade incontrolável de comer quando está ansioso(a)?
Mesmo tentando se controlar, é como se algo dentro de você dissesse: “Coma agora”. Principalmente doces, massas, lanches rápidos — o que estiver mais fácil. A culpa vem depois, junto com a frustração de estar sempre lutando contra o próprio corpo. Mas e se eu te dissesse que isso pode ter uma causa biológica e não é apenas falta de força de vontade?
Neste artigo, você vai entender como os hormônios influenciam diretamente o seu apetite e suas emoções — e o que fazer para retomar o controle.
Como a ansiedade pode afetar seu apetite
Fome emocional x fome real
Nem toda fome é física. Muitas vezes, sentimos uma urgência de comer como forma de aliviar sentimentos difíceis. A chamada fome emocional aparece de forma repentina, fora de horário, com preferência por alimentos calóricos. Diferente da fome real, que aparece gradualmente e pode ser saciada com qualquer comida.
Por que a ansiedade nos faz buscar conforto na comida
A ansiedade ativa o sistema de alerta do corpo. E uma das respostas naturais a esse estado de estresse é buscar conforto. A comida, especialmente a rica em açúcar e gordura, estimula o cérebro a liberar dopamina, o “hormônio do prazer” — criando um alívio temporário, mas perigoso quando se torna rotina.
O papel dos hormônios na fome e na ansiedade
Grelina e leptina: os mensageiros da fome e da saciedade
A grelina é o hormônio que estimula a fome, enquanto a leptina sinaliza saciedade. Quando estão desregulados, o cérebro não recebe o sinal de que já comemos o suficiente. Resultado? Fome constante, mesmo após grandes refeições.
Cortisol: o hormônio do estresse e da compulsão
O cortisol é liberado em situações de estresse — inclusive ansiedade crônica. Quando em excesso, aumenta o apetite e nos faz desejar alimentos calóricos. É um mecanismo de sobrevivência do corpo, mas que se torna um problema quando o estresse é constante.
Serotonina: o elo entre ansiedade e desejo por doces
A serotonina ajuda a regular o humor, o sono e o apetite. Quando está em baixa, aumenta a ansiedade e gera uma busca por doces, pois o açúcar momentaneamente eleva os níveis desse neurotransmissor. Mas o efeito é passageiro — e o ciclo de compulsão continua.
Insulina e os picos de fome descontrolada
A insulina, responsável por regular o açúcar no sangue, também influencia o apetite. Se os níveis de insulina sobem demais após refeições com alto índice glicêmico, ocorre uma queda brusca de glicose — e o corpo responde com mais fome. Esse ciclo afeta o humor e a ansiedade.
Saiba também: Endocrinologista em BH: quando procurar um especialista?
Sinais de que o problema pode ser hormonal
Fome constante, mesmo após comer
Você termina uma refeição e, pouco tempo depois, sente como se estivesse de estômago vazio novamente? Isso pode ser um desequilíbrio na leptina ou na insulina.
Irritabilidade e ansiedade ao tentar fazer dieta
Se toda tentativa de dieta termina em estresse, mau humor ou compulsão, o problema pode ser mais profundo do que você imagina. Os hormônios estão envolvidos em todas essas reações.
Dificuldade para emagrecer, mesmo com esforço
Mesmo com alimentação controlada e atividade física, o peso não baixa? Pode ser resistência à insulina, disfunção da tireoide ou outros distúrbios hormonais que dificultam a perda de peso.
O que fazer para recuperar o controle
Quando procurar um endocrinologista
Se a fome excessiva e a ansiedade estão afetando sua rotina, autoestima e saúde, é hora de buscar ajuda. O endocrinologista avalia seus hormônios, metabolismo e comportamento alimentar.
Exames que ajudam a identificar desequilíbrios hormonais
Testes como TSH, T3, T4, cortisol, insulina, leptina e grelina podem indicar se há alterações que justificam o apetite descontrolado. Com base nisso, o tratamento é direcionado e eficaz.
Tratamentos que equilibram seus hormônios e reduzem a compulsão
Com acompanhamento médico, é possível reequilibrar os hormônios, reduzir a fome emocional e controlar a ansiedade. O tratamento pode incluir:
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Ajustes alimentares individualizados
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Medicamentos hormonais ou reguladores do apetite
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Técnicas de controle do estresse
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Apoio psicológico ou multidisciplinar

Endocrinologista analisando exames hormonais com paciente
Conclusão: fome e ansiedade têm solução
Cuide da raiz do problema, não só dos sintomas
A culpa não é sua. Você não está “fraco” ou “sem disciplina”. Muitas vezes, é seu corpo pedindo ajuda, desregulado por dentro. E a boa notícia é: isso tem solução.
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Não precisa viver em guerra com a comida e com o espelho. Um diagnóstico correto pode transformar sua relação com o corpo, com a comida e com você mesmo.
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